terça-feira, 25 de outubro de 2016

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São essas coisas importantes que eu entro em contato e não enxergo a importância. É tudo tão "nada demais", mas talvez não seja tão nada demais assim. Esquecendo as relevâncias e exaltando as banalidades. É essa a minha vida. Não saber colocar conhecimento, pessoas e acontecimentos nos lugares certos; trocar de lugar o que nem sequer tem um encaixe. É o não ouvir e saber o que foi dito; ouvir e não saber o que foi dito; não ouvir e errar o que foi dito. É ler demais o silêncio, o passado, a história das pessoas quando elas só querem ser lidas pelo que "mostram". É complicar o que é simples e desfazer o complexo. É como um eterno "eu não sei lidar" com uma esperança dos anos me ensinarem. É invejar a despreocupação, a indiferença e a facilidade de odiar que as pessoas têm; e cinco segundos depois pensar "por favor, que eu nunca fique assim", mas ás vezes é preciso fingir ser. É saber da importância de usar máscaras pra se proteger, mas que é preciso saber tirar elas e enxergar a si próprio com transparência e consciência; e se reconhecer na própria vida.

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